Como fazer pré-leitura para concursos públicos: Detonando a Banca
Olá, concursando (a), como vão os estudos? Hoje, vamos falar sobre a importância da pré-leitura na vida do estudante de concursos. Claro, isso serve para qualquer tipo de leitura. Porém, o bicho pega mesmo no estudo voltado para certames públicos, pois não se resume a ler e sim em aprender, dominar e memorizar um calhamaço de informações por meses e até anos (até a aprovação). Portanto, estratégia de estudo eficiente faz toda a diferença.
O que a maioria esmagadora não faz, e deveria fazer, é ter uma noção geral do que irá estudar ANTES DE ESTUDAR PROPRIAMENTE DITO. Explico: ter uma noção do que virá pela frente antes de realmente estudar ativamente. E não é apenas isso, é importante saber qual o tempo médio que você gasta estudando uma página de determinada matéria. Veja, tempo médio, pois disciplinas que para você não trazem grandes desafios serão superadas mais rapidamente; agora se controle de constitucionalidade é o seu calcanhar de Aquiles, adivinhe só: você irá caminhar mais lentamente nessa matéria específica, algo absolutamente natural. E por que eu tenho de saber o tempo médio que gasto para estudar uma página? Simples, para fazer seu planejamento! De que adiante fazer pré-leitura de 30 páginas se irei estudar apenas 10? Percebeu? Detalhe: já li por aí coisas do tipo: você pode fazer pré-leitura de um livro de 500 páginas, por exemplo, de uma vez e seguidamente dar início à leitura ou ao estudo dele. Até aqui sem problemas, a questão é: você vai estudar ou ler esse livro de uma só vez? Sim, ok. Não, neste caso é insanidade perder tempo com pré-leitura de algo que não será digerido naquele dia ou sessão de estudos. Só faça pré-leitura das páginas que você irá estudar.
A pré-leitura é um estudo superficial do texto/páginas que você irá estudar. É como estar no topo de uma montanha analisando uma floresta abaixo, você tem apenas uma visão do todo (pré-leitura), em seguida você irá descer para explorar a floresta; ou seja, conhecer a fundo o que há nela (estudo). Essa analogia nos remete à pré-leitura!
Pois bem, em que devo me atentar durante a pré-leitura? Nos gráficos, esquemas, fluxogramas, questões, diagramas, figuras, mini resumos, seções, subseções, questões no final do capítulo ou aula/páginas a serem estudadas. Vá por mim, “você ficará surpreso em como passar um ou dois minutos vendo o que está por vir antes de ler [digo estudar] em profundidade o ajudará a organizar seus pensamentos. Você está criando pequenos ganchos mentais para pendurar seus pensamentos, o que torna mais fácil entender os conceitos” [1].
Importante: não passe muito tempo na pré-leitura, de 2 a 5 minutos está ótimo. Por que prestar atenção a esses detalhes? Como dito acima, nosso cérebro não gosta de surpresas, além disso, você já poderá focar nos pontos mais cobrados em questões (e se está nas questões, então cai mais no concurso, certo?): basta analisar o que as questões, no final do capítulo a ser estudado ou nas páginas a serem estudadas cobraram!
Quanto ao cérebro detestar surpresas, pelo menos nos estudos rs, se você já se pegou dizendo a si mesmo algo como: “que coisa, mais várias páginas a serem estudadas, pensei que estava no finzinho”, pode ter certeza de que sua sessão de estudos já foi para o espaço! Seu cérebro já entendeu que aquilo não é importante e não dará prioridade, você irá esquecer mais rápido, isso se já não tiver esquecido. Resultado: tempo e esforço mental jogados no lixo. E você não quer que isso aconteça, certo? Faça a pré-leitura cada vez que for estudar, nada de antecipar aulas PDFs ou capítulo de livro a serem estudados em outro dia. Não é assim que se estuda efetivamente. Se ainda não faz pré-leitura antes de estudar, faça a partir de agora. Você irá se surpreender.
Lembre-se de que
Pequenas coisas fazem grandes diferenças!
REFERÊNCIAS
[1] OAKLEY, Barbara. Aprendendo a aprender: como ter sucesso em matemática, ciências e qualquer outra matéria (mesmo se você foi reprovado em Álgebra). Trad. Alexandre de Azevedo Palmeira Filho. São Paulo: Infopress Nova Mídia: 2015, p.12.
