Cargo específico com poucas provas anteriores: o que fazer? Provas da banca de qualquer concurso do mesmo nível resolvem? Detonando a Banca

       Olá concursando (a)s, como vão os estudos?  Hoje, trataremos de um desafio que vez ou outra acontece com quem enfrenta os certames públicos: poucas provas para o cargo específico pretendido! O que fazer?

 

 

O tema deste artigo nasceu da pergunta da colega Cláudia:

 

Dúvida de concurseiro!

A pergunta é pertinente! Sendo a MESMA BANCA EXAMINADORA que fará o certame, não há problemas, pois nesse caso apenas não há muitas provas para o meu cargo específico, todavia há diversas provas para outros cargos TAMBÉM APLICADAS PELA MESMA BANCA E PARA O MESMO NÍVEL DE ENSINO EXIGIDO. Aqui apenas há necessidade de atentar para o conteúdo específico, pois este irá variar de cargo para cargo. Logo, muita coisa da parte específica ou toda a parte específica não poderá ser estudada sob pena de não ser cobrada no seu concurso. Basta realizar minuciosamente o edital do cargo pretendido e o edital do cargo diverso buscando os pontos (conteúdo) comuns em ambos!  Aqui, todas as disciplinas comuns e pontos específicos comuns entre os cargos devem ser estudados cominados com a resolução de questões. Exemplo: considere que eu estude para o cargo de Procurador do Município X, encontro apenas 2 provas aplicadas para esse cargo pela banca em questão! Todavia, há diversas provas aplicadas por essa banca para o cargo de Analista Administrativo/Judiciário. Suponha que as disciplinas seguintes sejam comuns com o Cargo de Procurador: Língua Portuguesa, Informática, pontos específicos do conteúdo de Direito Administrativo, pontos específicos do conteúdo de Direito Constitucional, pontos específicos do conteúdo de Civil; parte do conteúdo de Filosofia do Concurso realizado para Professor PEB II e por aí vai. Claro, é um exemplo.
O que tenho de fazer?

Inicialmente, faço o download das provas desses cargos bem como do último edital de ambos. Analiso os pontos comuns em ambos os editais; em seguida, tomo as provas e separo/marco as questões cujos conteúdos e pontos abrangem meu edital (para o cargo que prestarei)! Com estas, terei uma base de cobrança da banca:

preferência por determinados pontos específicos, a forma de cobrança, profundidade, a frequência de cobrança de cada ponto específico, se cai mais questões da disciplina A (caso não tenha especificação no edital), se cobra mais de um ponto específico por questão, se apenas transcreve artigos de lei seca, se combina 2 ou mais artigos, se cobra súmulas, doutrina, entendimento de Tribunal Superior etc., quais pontos específicos da Língua Portuguesa mais caem…, 

Faça isso para todas as disciplinas! O desafio estará no conteúdo ou pontos específicos não constantes nos editais dos certames utilizados para fins comparativos bem como não cobrados em provas. Aqui você pode

tomar provas que a banca realizou para cargos com conteúdo semelhante ao do cargo que você pretende já realizados pela banca em outros estados e/ou Municípios. Será preciso analisar diversos editais e marcar os pontos comuns, em seguida, ver como eles são cobrados, incidência; separar as questões cobradas e partir para os estudos!

 

Veja que a dica aqui é esmiuçar o que foi cobrado nas provas do seu cargo específico e em cargos semelhantes ao pretendido por você. Em último caso, você pode resolver questões de bancas examinadoras cujo perfil seja semelhante àquela que realizará o concurso para o cargo que você almeja. Apenas resolver as questões para sedimentar o que você estudou! Não é muito prudente tomar o padrão de cobrança de uma banca diversa para elaborar uma estratégia de estudos padrão único para o cargo almejado (com base em número de questões cobradas por disciplinas, pontos específicos mais cobrados, pois as bancas são diferentes e consequentemente pode haver preferência por determinados pontos específicos, ainda que os cargos tenham perfis semelhantes, isso não quer dizer que você não possa utilizar essa estratégia para focar no seu cargo e montar um cronograma de estudos. Não é isso, utilize tal banca como  padrão,  porém não se prenda a ela como se fosse sua banca examinadora. Mas essa estratégia funciona também, desde que os perfis (forma de cobrança) sejam semelhantes!
Uma observação importante: cuidado com as provas aplicadas pela FCC para carreiras fiscais (ICMS-SP), pois são provas atípicas! Nessas, a FCC literalmente massacra os candidatos. Tais provas não servem de padrão para a própria FCC em outros concursos por ela realizados. Foge, portanto, ao seu próprio padrão, pegando muito mais pesado que a ESAF.Encerrada esta observação, em regra não há muita diferença no tocante ao nível de cobrança de uma banca para cargos do ensino médio e superior (eu disse “em regra”, pois certames para Magistratura, MP e alguns mais fogem ao padrão geral, mas a maioria questões permanecem dentro dessa lógica, mesmo nesses concursos mais “barra pesada”). Veja o caso dos Tribunais, comparemos os níveis das provas para os cargo de Analista e Técnico! Você irá notar que a única coisa que varia é a dimensão do conteúdo e cobrança de alguns pontos específicos. Algumas questões para o cargo de Técnico são mais desafiadoras que aquelas para o cargo de Analista!
Bons e produtivos estudos!

Você pode gostar...